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Investimentos seguros nos setores imobiliário e agropecuário

Investir em setores tradicionais, como o de imóveis e agronegócio, pode proporcionar maior segurança e potencial de rentabilidade. Quando a prioridade é proteger o capital e diversificar a carteira, esses segmentos ganham ainda mais espaço entre os investidores brasileiros de diferentes perfis.

Uma das formas de acessar este tipo de investimento com mais praticidade é através de títulos de crédito privado, como os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio). Optar por investir em CRI e CRA pode ser uma alternativa eficiente para quem busca retorno acima da renda fixa tradicional, sem abrir mão de lastros reais como imóveis ou safras agrícolas.

Este conteúdo não é uma recomendação de investimento.

Principais tipos de investimentos no setor imobiliário

Há diferentes formas de investir neste mercado. Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), por exemplo, são negociados na B3. Esses ativos geralmente são opções mais financeiramente acessíveis, com alta liquidez, podendo ser isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, caso cumpram os requisitos legais. Os FIIs permitem aplicar recursos em imóveis comerciais, logísticos, residenciais ou em títulos ligados ao setor, como os CRIs.

Há, ainda, a opção de investir diretamente em imóveis físicos. Apesar de isso exigir um capital inicial mais elevado e envolver mais burocracia, esse tipo de investimento oferece um bom controle sobre o bem e pode gerar renda passiva por meio de aluguéis. Por fim, há também os fundos de desenvolvimento imobiliário, focados em projetos em fase inicial, ou seja, pré-construção. Esses fundos são voltados a investidores com maior tolerância ao risco, cujo objetivo é lucrar com a valorização futura.

O agronegócio como alternativa de renda estável

O setor agropecuário, responsável por quase 25% do PIB brasileiro, tem mostrado resiliência em cenários hostis. Os investimentos em FIAGROs (Fundos de Investimento nas Cadeias Agroindustriais) têm ganhado espaço nos últimos anos. Esses fundos permitem acesso indireto a atividades como cultivo, logística e exportação de commodities agrícolas.

Além dos FIAGROs, os CRAs, títulos de crédito privado, oferecem uma alternativa de renda fixa com bom potencial de retorno. Emitidos por securitizadoras, esses certificados têm como lastro recebíveis originados de cadeias do agronegócio. Assim como os CRIs, os CRAs contam com isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas em muitos casos.

Vantagens da diversificação entre imóveis e agronegócio

Ao combinar aplicações em setores distintos, como o imobiliário e o agronegócio, o investidor consegue diversificar sua carteira com eficiência. Além disso, os ciclos econômicos que impactam essas áreas não necessariamente têm relação direta, o que contribui para a redução do risco sistêmico.

Além disso, ambos os setores costumam ter ativos indexados ao IPCA ou ao CDI, o que protege o patrimônio contra os efeitos da inflação. Isso torna os CRIs e os CRAs atrativos em períodos de instabilidade econômica e elevação geral dos preços.

Cuidados e riscos a considerar

Apesar da solidez, é fundamental lembrar que nenhum investimento é ileso a riscos. Dentro do nicho imobiliário, os rendimentos dos FIIs podem ser prejudicados por fatores como a vacância dos imóveis, a inadimplência de inquilinos ou a desvalorização de territórios. Já nas aplicações agropecuárias, fatores climáticos, variações cambiais e demanda internacional influenciam diretamente os resultados.

Há um outro importante ponto para avaliar: a qualidade do lastro e das garantias dos CRIs e CRAs. Nem todos os ativos possuem a mesma estrutura de proteção, o que pode afetar a segurança do investimento. Avaliar o emissor, o prazo, a liquidez e a estrutura de remuneração é fundamental antes de tomar uma decisão.

Tendências e perspectivas para imóveis e agronegócio no Brasil

A demanda por FIIs de logística segue aquecida com a consolidação do comércio eletrônico e a busca por infraestrutura moderna. No agronegócio, o avanço tecnológico, a expansão de mercados e o aumento da produção sustentável impulsionam a criação de novos instrumentos de investimento, como os FIAGROs voltados a projetos ESG.

Além disso, a digitalização do mercado de capitais tem ampliado o acesso a produtos antes restritos a grandes investidores. Hoje, por meio de corretoras e plataformas digitais, é possível encontrar oportunidades de investir em CRI e CRA com valores a partir de R$ 1.000, democratizando o acesso a esses segmentos.